domingo, 17 de julho de 2011

Refletir para planejar

Antes de qualquer planejamento, precisamos refletir sobre nossa prática.Texto reflexivo


Lembro de uma experiência de construção de conhecimento que foi muito gratificante, foi a melhor experiência que tive até hoje em artes visuais... foi em 2008, com aluno da 3ª série do Ensino Fundamental, foi na Semana Farroupilha, os alunos da escola teriam que organizar uma apresentação referente a data no pátio da escola para o grande grupo. Em sala de aula e laboratório de informática fizemos uma pesquisa sobre o dicionário Gaudério, com várias palavras como maragato, querência, chimango... e outras retiradas da música Querência Amada, que escutamos antes várias vezes. Fizemos um projeto interdisciplinar sobre o tema e foi trabalhado durante a semana. Como culminância foi a apresentação ao qual os alunos e professora caracterizados, apresentamos as palavras e seu significado e após dançamos ao som de Teixeirinha”Querência Amada”.

Eu nunca a coloquei Artes em igualdade de importância com os outros conteúdos, pois era um trabalho solto, sem planejamento, até que surgiu a oportunidade de começar esta graduação. Hoje são muitas as mudanças, pois “ARTE” é vista e reconhecida por mim como essencial, as aulas se tornaram mais prazerosas.pois as aulas tem sido contínuas e não conteúdos soltos.



Como aluna eu tenho lembranças do antigo 2º Grau, em 1976. Tive uma professora maravilhosa, porém ela exigia muitos materiais ao qual eu nunca tinha e acabava com vergonha de não ter... então eu sempre dizia que não gostava de artes, porém é um conteúdo que sempre me encantou.
Na minha casa os conteúdos que eram importantes eram matemática e português, bastantes exercícios e caderno cheio, muito texto, era essa a “boa professora.” O resto era bobagem. Então estou me realizando como professora, pois tenho trabalhado com meus alunos “Arte” e todos adoram (desenhar, pintar, recortar, dançar, cantar, imitar...).

Prezada Vera Teresinha,

É assim mesmo. Esta recordação é uma forma de fazermos uma conexão com o que nossos alunos sentem com determinadas tarefas, entender que se eles gostam destas atividades na aula de arte, é porque elas estão situadas dentro de seu contexto, e nós somos os facilitadores deste processo. Fica mais fácil entender quando o aluno não "aceita" ou não gosta das aulas.

Um abraço
LUCIA MARIA PUGGINA MORAES . - quinta, 14 abril 2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário